Se a dependência me é conhecida
não
deveria eu remediá-la, ciente de que ela só faz andar?
Cadê aquele espírito
livre, que tudo considerava amarras, e que a nada se amarrava?
Onde está a
liberdade de poder ficar só com meus fantasmas, conversar e ter intimidade
(sem
amarrar demais)
a qualquer hora, do jeito que quisesse?
A magia dos dias
vazios, que eu pintava com tons pasteis, só pra dizer que pintei com alguma
cor?
O mergulho no eu, que quanto mais fundo ia, mais perto do nada chegava?
A
sedução dos flertes até com as paredes, se elas dessem um sorriso, e que
poderia preencher meu dia de vazio?
Me preocupo com o eu amarrado, sem
fantasmas, com rotina...
me preocupo de estar gostando tanto dele
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